quinta-feira, 25 de abril de 2013

O gelo seco


         Esse ano estudamos os estados físicos da matéria e como ela passa por transformações em sua estrutura. Só para recordar: os três estados físicos - sólido, líquido e gasoso - constituem a forma em que a matéria se encontra à temperatura ambiente, sendo que essa pode passar de um estado para outro dependendo de fatores como temperatura e pressão. 

         Uma das mudanças físicas que ocorre é sublimação, podemos exemplifica-la com o gelo seco, que tem a capacidade de passar do estado sólido para o gasoso em temperatura ambiente. O estado liquido desse material só pode existir numa pressão superior a 50 atmosferas por litro.


         
         Quando o gelo seco passa para o estado gasoso, arrasta consigo moléculas de água, originando uma névoa mais densa que o ar. Essa “fumaça branca” formada é muito utilizada como um recurso cênico em filmes, shows, teatros, programas de televisão e festas.


       
         A maioria das pessoas pensam que o gelo seco é feito de água, porém ele é feito de gás carbônico (dióxido de carbono CO2, no estado sólido). Além disso, ele pode ser ainda classificado como óxido ácido, pois, ao entrar em contato com a água, o CO2 produz um ácido (H2CO3).

         O gelo seco também pode ser utilizado como recurso de refrigeração de alimentos perecíveis, como nos carrinhos de sorvete, pois o CO2 fica no estado sólido abaixo de 78°C negativos. É por isso que o manuseio do gelo seco exige mais cuidados, porque se este entrar em contato com a pele pode gerar queimaduras graves de frio. É por esse mesmo motivo que o gelo seco nunca deve ser engolido e nem mesmo colocado na boca.


      
          A rápida e contínua sublimação do gelo seco pode elevar muito a sua concentração de CO2 no ambiente, tornando o ar “asfixiante”. Assim, ele não deve ser transportado juntamente com os passageiros ou o condutor num veículo fechado e também não deve ser guardado num local sem ventilação exterior onde estejam pessoas ou animais. A concentração normal desse composto no ar é de cerca de 0,035%. Se essa concentração ficar acima de 5% o ar pode se tornar tóxico.

Grupo: Beatriz Sarah (06); Laura Moreira (24); Luiza Peres (31); Paula Carvalho (35); Paula Parreiras (36)

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Somos alunos do Colégio Santo Agostinho, da 1ª série F do ensino médio.

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